segunda-feira, 16 de março de 2009

Causa sem Luta


Depois de aprovadas as novas medidas contra os adeptos de futebol senti que a Causa que combate o Futebol Moderno está morta, moribunda sem capacidade de dar Luta às Forças da Opressão. Com estas medidas o fenómeno Ultra deixa de ter sentido, já que serão Ultras com regras do Parlamento. Seguimos na encruzilhada ou nos vendemos e morremos ou lutamos e honraremos anos e anos de história do Mundo Ultra Português. Sinto que neste momento o caminho escolhido pela maioria é o caminho mais fácil, a venda da Alma e de todo o Movimento Ultra. Porque será? Mais uma vez somos um País de brandos costumes, um País de homens e mulheres que para além do seu umbigo e do seu tdi’s à porta pouco mais importa. Um País onde se fez uma Revolução para correr com o fascismo e o substitui por um Estado de Capitalismo em que o Fascismo vive dissimulado. Um País que já foi dono do Mundo e hoje nem dono deles próprios são. Um País de pessoas, que salvo um pequena maioria, não são dignas de cá viver. Um País governado por pessoas que todos os dias fazem com que tenha vergonha de aqui ter nascido. Um País onde a carneirada é modo de vida. Cada vez que vejo imagens da Luta que os Gregos vivem neste momento penso que em Portugal nunca iria acontecer nada daquilo, porquê? Porque nós não somos nem nunca seremos um Povo guerreiro. Fomos um Povo conquistador de Povos menos evoluídos belicamente e ponto final. Conquistámos milhas náuticas aos pontapés, vencemos ventos e tempestades, mas não somos grandes guerreiros mas sim bons velejadores e marinheiros. Os Gregos para além de filósofos sempre foram Povos guerreiros desde os Atenienses ao Espartanos, nós precisamos de padeiras e Ingleses para recordar as grandes vitórias da nossa história. Aqui está a nossa realidade, queremos todos ser grande guerreiros mas só se alguém for à frente, como se de miúdos que chamam o mano velho para os defender. Tudo isto leva a que actualmente o Português não lute pelos seus ideais, o Português adapta os seus ideais à sua coragem (ou falta dela). Ou seja o Português não vive, o Português submete-se ao Poder com um sorriso nos lábios e finge a escolha foi sua.

ACAB