O caso de Leonor Cipriano é destacado no relatório anual da Amnistia Internacional sobre a situação dos direitos humanos no mundo.
Brutalidade policial, violência doméstica, racismo e cumplicidade com violações de direitos humanos pela CIA. São estas situações que fazem a Amnistia Internacional apontar o dedo a Portugal no relatório anual da organização sobre o panorama dos direitos humanos no mundo.
A violência policial é um dos temas em destaque sempre que se fala de direitos humanos no País e a Amnistia lembra dois casos de agressões: a Leonor Cipriano (na foto em baixo), condenada pela morte da filha Joana, durante um interrogatório e a um recluso do Estabelecimento Prisional de Lisboa. Ambas chegaram a tribunal, mas "avançaram lentamente", acusa a organização no relatório sobre 2008. Entretanto, o caso de Leonor Cipriano teve um desfecho na semana passada, com o tribunal a dar como provado que as agressões existiram mas a absolver os inspectores da acusação de tortura.
Para a presidente da secção Portuguesa da Amnistia, o que importa aqui é que o caso tenha chegado a tribunal, com transparência. "É um exemplo que pode servir de lição a muitos países", diz Lucília Justino. Já para Carlos Anjos, da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal, não faz sentido estar a falar em casos que aconteceram há mais de cinco anos para apontar o dedo à polícia. "Nos últimos anos não existe nenhuma queixa", garantiu ao DN. Por outro lado, o representante dos investigadores da PJ desvaloriza as referências a relatos continuados de maus tratos e tortura por parte das forças de segurança. "São acusações de tal forma genéricas que não significam muito", conclui.
Violência doméstica
48 mulheres assassinadas, vítimas de violência doméstica, e mais de 16 000 queixas na Associação Portuguesa de Apoio à Vítima põem Portugal também na lista dos países em que a violência contra mulheres é preocupante (Susana Pinheiro, na foto em cima, foi uma das vítimas) .
Lucília Justino salienta que houve um aumento mas que este se pode dever a uma maior consciência de que se trata de um crime público. "Mesmo assim os números são chocantes", diz.
Os números do relatório são compilados pela secção portuguesa e enviados para o secretariado da organização em Londres, que só inclui uma denúncia depois de investigar. "É esse cuidado que dá credibilidade a a este documento", conclui.
"O ideal era que o relatório tivesse um espaço em branco a seguir ao nome do País mas em termos globais não estamos mal. A situação não piorou relativamente em relação ao ano passado. Por outro lado os problemas vão-se mantendo", diz Lucília Justino em jeito de balanço.
Um caso que a organização achou que valia a pena mencionar foi o cartaz que o Partido Nacional Renovador usou para ilustrar a sua posição anti-imigração - em que se via uma ovelha branca a expulsar uma ovelha negra. "Pode parecer um pormenor mas é um sinal que não deve ser desvalorizado e que pode potenciar racismo e xenofobia contra imigrantes".
O relatório destaca ainda o que Lucília Justino considera ser "uma mancha terrível": a passagem de voos da CIA com prisioneiros para Guantánamo por território português, já admitida pelo Ministério das Obras Públicas. "É preciso apurar responsabilidades custe o que custar e custe a quem custar," conclui.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1245971
A sério?
ACAB
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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2 comentários:
PUTA QUE PARIU A LEONOR CIPRIANO.EU FAZIA LHE BEM PIOR.
PEDOFILOS E ASSASSINOS DE CRIANÇAS É QUEIMA LOS VIVOS,APAGAR O FOGO,VOLTAR A QUEIMAR E SENTIR LHES O CHEIRO A CARNE ASSADA.
FANATICS BENFICA
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1255575
Voçês andam a gozar com a nossa cara esperem que eu ja vos vou foder com uma pinta do caralho...
Preocupem se em investigar os menbros do concurso da gnr deste ano da secção do porto otarios do caralho.A mafia do pintinho infiltrou se á força toda.
Sampaio,na venezuela és muito conhecido,sabes porque não sabes?Entao diz lá aos teus amigalhaços maçons que não se estiquem muito senão vai sair BOMBA para a comunicação social.
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